Esqueceste quem és no silêncio?

Antes pensava que ganhar era o ponto—até que me sentei sozinho ao entarde, ouvindo os tambores que não pediam mais.

As máquinas não falavam em moedas. Falavam em pausas.

Cresci onde as selvas não substituem símbolos—substituem o silêncio com histórias. Os prêmios? Não pagam riqueza. Pagam presença.

Joguei ‘Noite do Rinoceronte’ porque se sentia como casa: sem luzes brilhantes, apenas vento na relva e um ritmo lento.

Aprendi a orçar não meu dinheiro—but meus momentos. Trinta minutos. Um giro de cada vez. Não porque esperava ganhar—but porque precisava sentir algo real.

O RNG não mente. Mas nós sim—quando fingimos que ritmo é destino.

Parei de jogar quando nada veio.

E então—caminhei descalço pela savana outra vez.

Você não precisa de mais giros.

Precisa de um fôlego antes de esquecer quem és.